02 Mar 2019 00:22
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<h1>O Segredo Do Bonzo</h1>
<p>O Segredo do Bonzo é um conto escrito pelo autor realista Machado de Assis, originalmente publicado pela Gazeta de Notícias no ano de 1882 e, logo depois integrado ao livro Papéis Avulsos. Homem Pra Casar a Fernão Mendes Pinto (aventureiro e explorador português do século XVI) que relata uma experiência que vivenciou quando esteve no reino de Bungo.</p>
<p>Como esta de adverte o subtítulo do conto, trata-se de um episódio inédito das anotações do viajante. Parecido recurso permitiu a Machado tornar a narração sincera (como ele mesmo declara em suas notas) com a atribuição de seu texto aos escritos de Mendes Pinto. Por aqui se observa uma crítica irônica à forma como as massas são com facilidade manipuladas por oradores medíocres e prepotentes em uma nação alienante. Depois de fazer uma rápido referência a um provável episódio anterior, o narrador - Fernão Mendes Pinto - anuncia que discorrerá sobre uma certa doutrina que merece ser divulgada em causa dos privilégios dessa pra alma.</p>
<p>Contextualiza a circunstância que se segue: no ano de 1552, em um passeio com Diogo Meireles na cidade de Fuchéu no reino de Bungo. Viajante português Fernão Mendes Pinto do século XVI encarnado por Machado de Assis No dia seguinte foram levados por Titané até o propalado homem: um senhor entendedor das letras que atendia pelo nome de Pomada.</p>
<p>Quando os viajantes demonstraram interesse na mencionada doutrina, o mestre começou a lhes mencionar que desde jovem a toda a hora se martirizou em pesquisa de ampliar o seu conhecimento, cercando-se de livros e montando ideias. Contudo, tal empenho nunca era conhecido, ao passo que o artefato fim sim. De acordo com o bonzo, de nada valeriam aqueles longos anos de estudo se não fosse na existência dos outros para o honrarem. Saiba Quem é Quem Em 'As Aventuras De Poliana', Que Estreia Nessa Quarta No SBT pode se tornar detentor dos mais profundos saberes, todavia, se não houver contato nesse com outros homens, é como se os saberes não existissem. Nas frases do autor, “não há espetáculo sem espectador”.</p>
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<li>Isis alegou</li>
<li>Estruturação espacial</li>
<li>três 3-Dê alguns perdidos</li>
<li>doze Não seja professoral, ensinando o que é melhor pra ele. Só dê um conselho se Leia A Transcrição Da Entrevista De Gastão Vieira à Folha E Ao UOL </li>
<li>Faça contato visual</li>
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<p>Logo no momento em que chegou a isto, conta o bonzo que imaginou uma maneira descomplicado de se alcançar o prestígio sem a necessidade de perder longos anos com o serviço, uma vez que só os fins são essenciais e jamais os meios. Nota-se nesse lugar a crítica de Machado à mediocridade e ao desejo de poder de alguns intelectuais que se valem da hierarquia social, propalando um discernimento que não possuem, unicamente visando à simpatia alheia e aos bons tratos. O bonzo Pomada concluiu que “a qualidade e o saber têm duas existências paralelas, uma no sujeito que as detém, outra no espírito dos que o ouvem ou contemplam”.</p>
<p>Surge por aqui a distância entre realidade e posição: conquanto algo possa existir de fato, jamais existirá efetivamente se não houver opiniões que acreditem na sua subsistência, Simpatias De Amor , não há utensílio se não houver o sujeito que o conhece. Ao contrário, entretanto, se qualquer coisa não existir na verdade, porém sim pela avaliação das pessoas, este alguma coisa cumpre com a única maneira de subsistência necessária.</p>
<p>Eis desta maneira a seriedade dada ao parecer acima do ser. Finalmente, o bonzo explica que embora as teorias de Patimau e Languru carecessem de sentido, ambos conseguiram ocupar os ânimos da multidão com a aplicação dessa arte e nesta hora desfrutam dos prazeres provindos do reconhecimento. Os 3 deixaram a residência do mestre Pomada com o título de pomadistas (Machado de Assis explica em tuas notas que essas são expressões conhecidos de tua terra que significam “charlatão” e “charlatanismo”).</p>